terça-feira, 25 de setembro de 2018
segunda-feira, 17 de setembro de 2018
Poema do mês de setembro: Aproveita o dia, de Walt Whitman
Aproveita
o dia,
Não
deixes que termine sem teres crescido um pouco.
Sem
teres sido feliz, sem teres alimentado teus sonhos.
Não
te deixes vencer pelo desalento.
Não
permitas que alguém te negue o direito de expressar-te, que é quase um dever.
Não
abandones tua ânsia de fazer de tua vida algo extraordinário.
Não deixes
de crer que as palavras e as poesias sim podem mudar o mundo.
Porque
passe o que passar, nossa essência continuará intacta.
Somos
seres humanos cheios de paixão.
A
vida é deserto e oásis.
Nos
derruba, nos lastima, nos ensina, nos converte em protagonistas de nossa
própria história.
Ainda
que o vento sopre contra, a poderosa obra continua, tu podes trocar uma
estrofe.
Não
deixes nunca de sonhar, porque só nos sonhos pode ser livre o homem.
Não
caias no pior dos erros: o silêncio.
A
maioria vive num silêncio espantoso. Não te resignes, e nem fujas.
Valorize
a beleza das coisas simples, se pode fazer poesia bela, sobre as pequenas
coisas.
Não
atraiçoes tuas crenças.
Todos
necessitamos de aceitação, mas não podemos remar contra nós mesmos.
Isso
transforma a vida em um inferno.
Desfruta
o pânico que provoca ter a vida toda a diante.
Procures
vivê-la intensamente sem mediocridades.
Pensa
que em ti está o futuro, e encara a tarefa com orgulho e sem medo.
Aprendes
com quem pode ensinar-te as experiências daqueles que nos precederam.
Não
permitas que a vida se passe sem teres vivido…
Walt
Whitman
Livro do mês de setembro: Boneca de trapos, de Daniel Cole
O teu
nome está na lista. Conseguirás salvar-te?
William
Fawkes, um controverso detetive conhecido por «Wolf», acabou de ser reintegrado
no seu posto após ter sido suspenso por agressão a um suspeito. Ainda sob
avaliação psicológica, Fawkes regressa ao ativo, ansioso por um caso
importante. Encontra-se com a sua antiga colega e amiga, a inspetora Emily
Baxter, num local de crime e tem a certeza de que é aquele o grande caso: o
corpo que encontram é formado pelos membros de seis vítimas, suturados de modo
a formar uma marioneta, que ficou conhecida como «Boneca de Trapos». Fawkes é
incumbido de identificar as seis vítimas, mas tudo se complica quando a sua
ex-mulher, que é repórter, recebe uma carta anónima com fotografias do local do
crime, acompanhada de uma lista na qual constam os nomes de seis pessoas e as
datas em que o homicida tenciona assassiná-las. O último nome da lista é o de
Fawkes. A sentença de morte com data marcada desperta as memórias mais sombrias
de Wolf. O detetive teme que os assassinatos tenham mais a ver com ele — e com
o seu passado — do que qualquer um possa imaginar.
Aos
33 anos, Daniel Cole já trabalhou como paramédico, foi oficial da Real
Sociedade Protetora dos Animais e membro da Guarda Costeira Real, sempre
imbuído do desejo de salvar pessoas — ou talvez movido pela culpa de ter matado
tantas personagens nos seus textos. Boneca
de Trapos, o seu primeiro romance, escrito originalmente como piloto para
uma série de TV, é um bestseller internacional e, logo nos primeiros dias após
o lançamento no Reino Unido, Itália, Alemanha, França e Holanda, alcançou as
principais listas de mais vendidos. Será publicado em 32 países e foi também
finalista do prémio CWA John Creasy Award para primeiro romance, o prémio
britânico mais prestigiado para thrillers.
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