terça-feira, 20 de novembro de 2018
sábado, 3 de novembro de 2018
Livro do mês de novembro: "Casa de espiões", Daniel Silva
Quatro meses após o maior ataque que aconteceu em solo americano,
desde o 11 de Setembro, os terroristas deixam uma esteira de morte no West End
de Londres.
O atentado é um feito de planificação e levado a cabo em perfeito
segredo. Mas tem uma única falha.
Essa ponta solta levará Gabriel Allon ao sul de França, decidido a
apanhar o terrorista mais perigoso do mundo, o escorregadio cérebro do ISIS
conhecido como Saladino.
Daniel Silva foi jornalista e trabalhou para a UPI, primeiro em
Washington e depois no Cairo, como correspondente para o Médio Oriente. Nesse
período cobriu diversos conflitos políticos e a guerra Irão-Iraque. Conheceu a
sua mulher, correspondente da NBC, e regressaram aos Estados Unidos, onde
Daniel Silva foi produtor da CNN durante vários anos, tendo sido responsável
por alguns programas muito populares, como Crossfire, The International Hour e
The World Yoday, entre outros. Em 1997, logo após o êxito do seu primeiro
livro, The Unlikely Spy, Daniel Silva resolveu dedicar-se por completo à
escrita, tendo entretanto publicado diversos best-sellers mundiais.
O Washington Post coloca-o «entre os melhores jovens autores
norte-americanos de literatura de espionagem» e é com frequência comparado a
Graham Greene e a John Le Carré. Vive em Washington D. C., com a mulher e dois
filhos.
Poema do mês de novembro
O valioso tempo dos maduros
para a frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro.
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas…
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam
poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram,
cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir
assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar
da idade cronológica, são imaturos.
Detesto fazer acareação de desafectos que brigaram pelo majestoso
cargo
de secretário geral do coral.
‘As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos’.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência,
minha alma tem pressa…
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana,
muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com
triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua
mortalidade,
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade,
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!
Mário de Andrade
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