«Assim queira Deus, o Califado foi estabelecido e iremos invadir-vos como
vocês nos invadiram. Iremos capturar as vossas mulheres como vocês capturaram
as nossas mulheres. Vamos deixar os vossos filhos órfãos como vocês deixaram
órfãos os nossos filhos.» Daesh, o autoproclamado Estado Islâmico, 2014.
Em plena noite eleitoral, o novo primeiro-ministro português é encontrado
morto. Ao mesmo tempo, em Istambul, na Turquia, uma reputada jornalista vive uma
experiência transcendente. Em Lisboa, o pânico instala-se quando um autocarro é
feito refém no centro da cidade. O autoproclamado Estado Islâmico reivindica o
ataque e mostra toda a sua força com uma mensagem arrepiante. O país desperta
para o terror e o medo cresce na sociedade. Um grande evento de dimensão
mundial aproxima-se e há claros indícios de que uma célula terrorista se
encontra entre nós. Todas as pistas são importantes para o SIS, sobretudo,
quando Afonso Catalão, um conhecido especialista em Ciência Política e Estudos
Orientais, é implicado. De antecedentes obscuros, o professor vê-se subitamente
envolvido numa estranha sucessão de acontecimentos. E eis que uma modesta
família muçulmana refugiada em Portugal surge em cena. A luta contra o tempo
começa e a Afonso só é dada uma hipótese para se ilibar: confrontar o passado e
reviver o amor por uma mulher que já antes o conduziu ao limiar da própria
destruição.
Com uma escrita elegante e o seu já tão característico estilo intimista e
sofisticado, inspirado em acontecimentos verídicos, Nuno Nepomuceno dá-nos a
conhecer A Célula Adormecida.
Passado durante os 30 dias do mês do Ramadão, este é um romance
contemporâneo, onde ficção e realidade se confundem num estranho mundo novo e
aterrador que a todos nos perturba. Um thriller psicológico de leitura
compulsiva, inquietante, negro e inquestionavelmente atual.
Nuno Nepomuceno nasceu em
1978. Revelado através do Prémio
Literário Note! 2012, é autor da trilogia Freelancer e de obras como A Célula Adormecida, ou Pecados Santos, publicado pela
Cultura Editora, em 2018. Representado pela Agência das Letras, já foi
líder do top de vendas de livros em lojas como a Fnac, Bertrand, Wook,Google Play ou Amazon,
transformando-se num dos escritores de policiais mais acarinhados em Portugal. A Última Ceia assinala o seu regresso ao thriller
psicológico.
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