Delicadíssima história de uma criança em torno da
ansiedade por uma resposta de Deus. Retrato de um Portugal recôndito ao tempo
da Revolução dos Cravos que nos conta como em lugares pequenos as ideias
maiores são relativamente intemporais e o que acontece ignora largamente o
tempo exato do mundo.
O belo livro de estreia de Valter Hugo Mãe é uma
fulgurante prova de imaginação e beleza. Entre a profunda ternura e a difícil
aprendizagem da vida, cada dia é um esforço para que se prove a existência do
milagre de se ser alguém.
Valter Hugo Mãe é um
dos mais destacados autores portugueses da atualidade. A sua obra está
traduzida em variadíssimas línguas, merecendo um prestigiado acolhimento em
países como o Brasil, a Alemanha, a Espanha, a França ou a Croácia. Publicou
sete romances: Homens
imprudentemente poéticos; A
desumanização; O filho de
mil homens; a máquina de
fazer espanhóis (Grande
Prémio Portugal Telecom Melhor Livro do Ano e Prémio Portugal Telecom Melhor
Romance do Ano); o apocalipse
dos trabalhadores; o remorso de
baltazar serapião (Prémio Literário José Saramago) e o nosso reino. Escreveu alguns livros para todas as
idades, entre os quais: Contos de
cães e maus lobos, O paraíso são
os outros e As mais belas coisas do mundo. A sua poesia encontra-se
reunida no volume publicação
da mortalidade. Publica a crónica Autobiografia Imaginária no Jornal de
Letras e coordena também a
coleção de poesia elogio da
sombra.
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