quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Concurso Nacional de Leitura

Resultados do Concurso Nacional de Leitura - fase de escola:

Classificação
Nome
Ano
Turma
Tania Giacomuzzi Mota
12º
D
Maria Miguel Proença Machado
10º
D
Daniela Severino Amaral
10º
B
Diogo Vidas da Cruz
10º
B
José Francisco Simões Silva
10º
B













Os três primeiros classificados irão representar a Escola Secundária de Seia na fase Distrital do Concurso Nacional de Leitura, em local e data a definir.










 

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Poema do mês de janeiro

A Paz sem Vencedor e sem Vencidos


Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Que o tempo que nos deste seja um novo
Recomeço de esperança e de justiça
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

A paz sem vencedor e sem vencidos

Erguei o nosso ser à transparência
Para podermos ler melhor a vida
Para entendermos vosso mandamento
Para que venha a nós o vosso reino
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

A paz sem vencedor e sem vencidos

Fazei Senhor que a paz seja de todos
Dai-nos a paz que nasce da verdade
Dai-nos a paz que nasce da justiça
Dai-nos a paz chamada liberdade
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

A paz sem vencedor e sem vencidos

Sophia de Mello Breyner Andresen, in 'Dual'
 

Livro do mês de janeiro


Uma rainha não foge, não vira costas ao seu destino, ao seu país. D. Amélia de Orleães e Bragança era uma mulher marcada pela tragédia quando embarcou, em Outubro de 1910, na Ericeira, rumo ao exílio. Essa palavra maldita que tinha marcado a sua família e a sua infância. O povo acolheu-a com vivas, anos antes, quando chegou a Lisboa. Admirou a sua beleza, comentou como era alta e ficou encantado com o casamento de amor a que assistiu na Igreja de São Domingos. A princesa sentia-se uma mulher feliz. Mas cedo começou a sentir o peso da tragédia. O povo que a aclamou agora criticava os seus gestos, mesmo quando eram em prol dos mais desfavorecidos. O marido, aos poucos, afastava-se do seu coração, descobriu-lhe traições e fraquezas e nem o amor dos seus dois filhos conseguiu mitigar a dor. Nos dias mais tristes, passava os dedos pelo colar de pérolas que D. Carlos lhe oferecera, 671 pérolas, cada uma símbolo dos momentos felizes que teimava em não esquecer. D. Amélia viveu durante 24 anos num país que amou como seu, apesar de nele ter deixado enterrados uma filha prematura que morreu à nascença, o seu primogénito D. Luís Filipe, herdeiro do trono, e o marido D. Carlos assassinados ao pleno Terreiro do Paço a tiro de carabina e pistola. De nada lhe valeu o ramo de rosas que tinha na mão e com o qual tentou afastar o assassino. Outras mortes a perseguiriam...
 
Isabel Stilwell é jornalista e escritora. Desde o Diário de Notícias, onde começou aos 21 anos, que
contribui de forma essencial para o jornalismo português. Fundou e dirigiu a revista Pais & Filhos, foi diretora da revista Notícias Magazine durante 13 anos e diretora do jornal Destak até ao final do ano de 2012, entre muitos outros projetos. Paralelamente escreveu vários livros de ficção, contos e histórias para crianças, mas a sua grande paixão por romances históricos revelou-se em 2007, com o bestseller D. Filipa de Lencastre, a que se seguiram D. Catarina de Bragança e D. Amélia, com crescente sucesso. Em Abril de 2012, foi a vez de D. Maria II, que vendeu mais de 45 mil exemplares, e mereceu uma edição especial para o mercado brasileiro, estando já imersa na investigação para um novo romance. Quando não está a escrever, fala com Eduardo Sá nos Dias do Avesso, na Antena 1, ou em escolas, encontros ou conferências, ou foge para estar com os seus três filhos e netas.

 
 
 

Filme do mês de janeiro


Nicole Kidman está no papel de Grace, uma mulher que, nos anos 40, mora com os seus filhos num isolado casarão na costa inglesa, enquanto o seu marido está na guerra. As crianças sofrem de uma rara doença, razão pela qual não podem receber diretamente a luz do dia, vivendo isoladas. Três novos empregados são contratados para substituir os anteriores, que desapareceram misteriosamente, e precisam de aprender regras importantes: a casa tem de estar sempre na penumbra, nunca se deve abrir uma porta antes de fechar a anterior. Mas estas regras são quebradas ao mesmo tempo em que eventos assustadores e sobrenaturais começam a acontecer. Inicialmente, Grace mostra-se relutante em acreditar nas visões assustadoras narradas pela filha, mas logo começa também a sentir a presença de intrusos em sua casa. Para descobrir a verdade, Grace deve deixar todos os seus medos e crenças de lado e entrar no mundo intangível do sobrenatural.