terça-feira, 22 de dezembro de 2015
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
Maratona de cartas 2015 - Amnistia Internacional
No
Agrupamento de Escolas de Seia, realizou-se, no dia 10 de dezembro, a Maratona
das Cartas 2015 da Amnistia Internacional. Esta atividade contou também com a
realização de três sessões de sensabilização/esclarecimento quer da Amnistia
Internacional quer dos casos apresentados para este ano. As sessões foram
dinamizadas pelo professor António José Ferreira, docente de Educação Moral e
Religião Católica (EMRC), do Agrupamento de Escolas de Seia.
Vários
grupos de alunos estiveram presentes e deram o seu contributo neste grande
evento anual desta organização Internacional de Direitos Humanos que mobiliza
milhões de ativistas pelo mundo inteiro. Desejamos que a sua assinatura faça a
diferença na vida de Rafael, de Yecenia, de Costas e das Meninas de Burkina
Faso.
No
final, os participantes fizeram a diferença formando um coração humano.
Agradecemos
o contributo dos professores Manuela Silva (Biblioteca ESS), António José Ferreira
(EMRC), Estela Brito (EMRC), Cristina Almeida Oliveira (EMRC), Cristina Nunes
(ESS), turma G, do 11º ano, do Curso Profissional de Análises Laboratoriais e, principalmente,
a todos os que HOJE fizeram a diferença.
Bem-Haja.
Filme do mês de dezembro: "O leão da Estrela"
Título original: O Leão da Estrela
Género: COMÉDIA
Ano: 2015
Realizador: Leonel Vieira
Elenco: Miguel Guilherme, Sara Matos, Ana Varela, Dânia Neto, Manuela Couto, Aldo Lima, André Nunes, José Raposo, Alexandra Lencastre
País(es): Portugal
Duração: 1h 40m
Género: COMÉDIA
Ano: 2015
Realizador: Leonel Vieira
Elenco: Miguel Guilherme, Sara Matos, Ana Varela, Dânia Neto, Manuela Couto, Aldo Lima, André Nunes, José Raposo, Alexandra Lencastre
País(es): Portugal
Duração: 1h 40m
Remake da popular comédia de 1947, com António Silva, Milú, Maria Eugénia e Laura Alves. Anastácio, um alucinado e fanático adepto do Sporting, vai ao Porto assistir a um desafio decisivo.
Instala-se com a família em casa dos Barata, que conheceram nas Caldas da Rainha e cujo filho Eduardo namorisca a bela Jujú, a filha de Anastácio.
Este, um compulsivo farsante e imaginativo mentiroso, faz-se passar por um abastado homem de negócios e as coisas correm da melhor forma no Porto.
Mas quando Barata anuncia uma visita a Lisboa com a família, Anastácio fica em pânico. Porém, não se deixa abater e monta uma engenhosa farsa de aparências e mentiras, que vai terminar numa monumental confusão….
Não é, claro, o melhor filme nacional de sempre. Nem é comparável ao original de Arthur Duarte (1947). Mas tem grandes atores, boa fotografia, um realizador competente e esforçado e… é português! Leva gente ao cinema, é divertido e é… DEVER IR VER!!!!
No Cine Teatro de Seia/Casa da Cultura, dias 18, 19 e 20 de dezembro, sempre às 21:30.
sábado, 12 de dezembro de 2015
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
Livro do mês de dezembro: "A escriba", de Antonio Garrido
Alemanha,
ano 799. Carlos Magno, em vésperas de ser coroado imperador do Ocidente,
encarrega Gorgias, um ilustre escriba bizantino, da tradução de um documento de
vital importância para o futuro da Cristandade. O trabalho deverá ser executado
no mais absoluto segredo.
Entretanto,
Theresa, filha de Gorgias e aprendiz de escriba, é falsamente acusada de um
crime e procura refúgio na cidade alemã de Fulda, perdendo o contacto com o
pai. Aí, conhecerá Alcuino de York, um frade britânico que investiga uma terrível
epidemia que assola a população. Quando Theresa é informada do desaparecimento
misterioso de Gorgias, ela e Alcuino embarcam numa aventura inquietante para o
encontrar e infiltram-se numa teia conspirativa de ambição, poder e morte, em
que nada nem ninguém é o que parece e da qual depende o futuro do mundo
ocidental.
Combinando
o rigor histórico com uma prosa de ritmo trepidante, este romance de Antonio
Garrido conduz o leitor por cidades, claustros e abadias medievais, num
thriller apaixonante inspirado em factos reais.
Antonio
Garrido, nascido em Linares em 1963, estudou Engenharia Industrial e leciona na
Universidade Politécnica e na Universidade CEU Cardenal Herrera, ambas em
Valência.
O Leitor de Cadáveres foi muito bem acolhido pela crítica,
tendo recebido o Prémio Internacional de Romance Histórico "Ciudad de Zaragoza",
um dos mais importantes galardões do género. O seu primeiro romance, A Escriba, obteve um enorme sucesso em
Espanha, tendo sido traduzido para treze idiomas.
Poema do mês de dezembro: "Dia de Natal", de António Gedeão
DIA DE NATAL
Hoje é dia
de ser bom.
É dia de
passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e
de ouvir com mavioso tom,
de abraçar
toda a gente e de oferecer lembranças.
É dia de
pensar nos outros – coitadinhos – nos que padecem,
de lhes
darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar
aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de meditar
sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.
É só abrir o
rádio e logo um coro de anjos,
como se de
anjos fosse,
numa toada
doce,
de violas e
banjos,
entoa
gravemente um hino ao Criador.
E mal se
extinguem os clamores plangentes,
a voz do
locutor
anuncia o
melhor dos detergentes.
De novo a
melopeia inunda a Terra e o Céu
e as vozes
crescem num fervor patético.
(Vossa excelência
verificou a hora exata em que o Menino Jesus nasceu?)
Não seja
estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)
Torna-se
difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente
acotovela, se multiplica em gestos esfuziante,
Todos
participam nas alegrias dos outros como se fossem suas
e fazem
adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.
Nas lojas,
na luxúria das montras e dos escaparates,
com subtis
requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
cintilam,
sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
as belas
coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.
Os olhos
acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao
chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
E como se
tudo aquilo nos dissesse diretamente respeito,
como se o
Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bençãos e favores.
A oratória
de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha-se
uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.
E a gente,
mesmo sem querer, entra no estabelecimento
e compra –
louvado seja o Senhor! – o que nunca tinha pensado comprar.
Mas a maior
felicidade é a da gente pequena.
Naquela
véspera santa
a sua
comoção é tanta, tanta, tanta,
que nem
dorme serena.
Cada menino
abre um olhinho
na noite
incerta
para ver se
a aurora já está desperta.
salta da
cama,
corre à
cozinha em pijama.
Ah!!!!!!!
Na branda
macieza
da matutina
luz
aguarda-o a
surpresa
do Menino
Jesus.
Jesus,
o doce
Jesus,
o mesmo que
nasceu na manjedoura,
veio pôr no
sapatinho
do Pedrinho
uma
metralhadora.
Que alegria
reinou
naquela casa em todo o santo dia!
O Pedrinho,
estrategicamente escondido atrás das portas,
fuzilava
tudo com devastadoras rajadas
e obrigava
as criadas
a caírem no
chão como se fossem mortas:
tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.
Já está!
E fazia-as
erguer para de novo matá-las.
E até mesmo
a mamã e o sisudo papá
fingiam
que caíam
crivados de
balas.
Dia de
Confraternização Universal,
dia de Amor,
de Paz, de Felicidade,
de Sonhos e
Venturas.
É dia de
Natal.
Paz na Terra
aos Homens de Boa Vontade.
Glória a
Deus nas Alturas.
António
Gedeão
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