quinta-feira, 24 de novembro de 2016
terça-feira, 1 de novembro de 2016
Livro do mês de novembro "O amante da rainha"
Numa
época em que a segurança de um país não era um dado adquirido e em que a Europa
vivia em clima de guerra quase permanente, Isabel sucede ao trono da Inglaterra
sob ameaça de inimigos internos e externos. A situação agrava-se quando se
apaixona pelo ambicioso Robert Dudley, um dos homens mais odiados do país.
Ambos não parecem dispostos a abdicar da sua paixão, mas a segurança da
Inglaterra torna-se precária.
Numa
fase conturbada da história da Inglaterra, em pleno século XVI, com a Europa
mergulhada em sangrentas guerras entre católicos e protestantes, Isabel, a
princesa protestante, sucede à sua irmã Maria, a católica. Para conquistar o
equilíbrio do poder, Isabel terá de se haver com os inimigos externos,
nomeadamente a Escócia e a França.
No
entanto, Isabel é uma rainha ainda jovem e com sede de atenção e de amor.
Robert Dudley, saído do cativeiro da torre de Londres sabe disso e a
precariedade da prisão não lhe impediu uma ambição sem limites. A antiga
amizade com a causa de Isabel transformar-se-á numa tórrida paixão, contudo
cheia de obstáculos, a começar pelo casamento de Robert com Amy, sua jovem
mulher. Amy, por sua vez, o que mais deseja é uma vida tranquila, fora do
bulício da corte, em conjunto com o seu amado esposo. Porém, este tem outros
objetivos de vida.
Philippa Gregory nasceu no Quénia em
1954, mas mudou-se com a família para Bristol, na Inglaterra, quando tinha dois
anos. Frequentou a Universidade de Sussex, onde um curso de Iniciação à
História viria a mudar a sua vida. Até hoje já publicou 24 livros – muitos
deles bestsellers. Philippa Gregory é doutorada em Literatura do Século XVII
pela Universidade de Edimburgo e os seus romances refletem uma pesquisa e um
pormenor histórico meticulosos. O seu período favorito da História é a época
Tudor, sobre a qual já escreveu vários romances, alguns dos quais foram
adaptados pela BBC a dramas históricos.
Poema do mês de novembro "A rainha"
A Rainha
Nomeei-te rainha.
Há maiores do que tu,
maiores.
Há mais puras do que
tu, mais puras.
Há mais belas do que
tu, há mais belas.
Mas tu és a rainha.
Quando andas pelas
ruas
ninguém te reconhece.
Ninguém vê a tua coroa
de cristal, ninguém olha
a passadeira de ouro
vermelho
que pisas quando
passas,
a passadeira que não
existe.
E quando surges
todos os rios se ouvem
no meu corpo,
sinos fazem estremecer
o céu,
enche-se o mundo com
um hino.
Só tu e eu,
só tu e eu, meu amor,
o ouvimos.
Pablo Neruda, in "Poemas de Amor
de Pablo Neruda"
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