segunda-feira, 6 de novembro de 2017
domingo, 5 de novembro de 2017
Livro do mês de novembro: "Um mais um - a fórmula da felicidade"
Há dez anos, Jess Thomas ficou
grávida e largou a escola para se casar com Marty. Dois anos atrás, Marty saiu
de casa e nunca mais voltou.
Fazendo limpezas de manhã e
trabalhando como garçonete em um pub, à noite, Jess mal ganha o suficiente para
sustentar a filha Tanzie e o enteado Nicky, que ela cria há oito anos. Jess
está muito preocupada com o sensível Nicky, um adolescente gótico e
mal-humorado que vive apanhando dos colegas. Já Tanzie, o pequeno génio da
matemática, tem outro problema: ela acabou de receber uma generosa bolsa de
estudos numa escola particular, mas Jess não tem condições de pagar a
diferença. A sua única esperança é que a menina vença uma Olimpíada de
Matemática que será disputada na Escócia. Mas como eles farão para chegar lá?
Enquanto isso, um dos clientes de limpeza
de Jess, o génio de computadores Ed Nicholls, decide refugiar-se na sua casa de
praia por causa de uma denúncia de práticas ilegais envolvendo a sua empresa.
Entre ele e Jess ocorre o que pode ser chamado de ódio à primeira vista. Mas,
quando Ed fica bêbado no pub em que Jess trabalha, ela faz questão de deixá-lo
em casa, em segurança. Em parte, agradecido, mas, principalmente, para escapar
da pressão dos advogados, da ex-mulher e da irmã — que insiste em que ele vá
visitar o pai doente —, Ed oferece uma boleia a Jess, aos filhos e ao enorme
cão da família até à cidade onde decorrerá o torneio.
Pauline Sara Jo Moyes, mais conhecida
como Jojo Moyes, nasceu em 1969, em Inglaterra, e é hoje uma das poucas
escritoras do mundo a ter conseguido colocar, em simultâneo, três livros na
lista dos mais vendidos do The New York Times.
Jojo estudou Jornalismo e foi,
durante dez anos, correspondente do jornal The Independent. Em 2002, publica o
seu primeiro romance, Retrato de Família
e, para alegria dos fãs, resolve dedicar-se à escrita a tempo inteiro.
Atualmente é autora de mais de dez
livros, dos quais destacamos Viver Depois
de Ti, A última carta de Amor e Um Mais Um - A Fórmula da Felicidade
(lançado em 2017).
Nas páginas dos livros de Jojo Moyes
desfilam personagens que muitos apelidam de outsiders,
isto é, personagens que não encaixam propriamente na sociedade. Sobre esta
escolha, a escritora explica: “Fascina-me a tensão que advém do facto de as
pessoas não encaixarem no seu ambiente. Acho que a maior parte de nós irá
passar uma parte das suas vidas a sentir-se dessa forma.”
É com o romance Viver Depois de Ti que Jojo Moyes alcança os tops de vendas nos 44
países onde o livro está publicado. Quem nunca ouviu falar na história da jovem
Louisa Clark e de Will Traynor, que, depois de um acidente, vive preso a uma
cadeira de rodas? Viver depois de ti
é uma obra que “consegue tratar um tema tabu para a sociedade de uma forma
quase mágica.”
Atualmente, a escritora mora em Essex
com o marido, o jornalista Charles Arthur, os três filhos e os seus animais de
estimação, um cão de montanha dos Pirenéus e um pequeno
border terrier.
Poema do mês de novembro
Se estou só, quero
não estar,
Se não estou, quero
estar só,
Enfim, quero sempre
estar
Da maneira que não
estou.
Ser feliz é ser
aquele.
E aquele não é
feliz,
Porque pensa dentro
dele
E não dentro do que
eu quis.
A gente faz o que
quer
Daquilo que não é
nada,
Mas falha se o não
fizer,
Fica perdido na
estrada.
Fernando Pessoa
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
EXPOSIÇÃO “5 DE OUTUBRO - REPÚBLICA PORTUGUESA”
Entre os dias 29 de setembro e 6 de outubro esteve
patente a exposição “5 de Outubro- República Portuguesa”, na biblioteca da
escola secundária. Inserida no dia da comemoração dos 107 anos da Implantação
da República Portuguesa, em 1910, a mostra teve por objetivo relembrar esta
data tão importante para os portugueses. Foram abordados os fatores da queda da
monarquia, constituição republicana de 1911, ação governativa dos vários
governos republicanos no que toca à laicização do Estado, ao ensino, às reformas
sociais e às dificuldades que foram surgindo ao longo dos anos de governação,
originando depois a queda da 1ª República em 28 de maio de 1926. A exposição
foi visitada por alunos e alguns docentes. A todos que participaram se agradece
a colaboração.
Venham sempre visitar a biblioteca e descobrirão
novidades!
Rosa Carlota
quarta-feira, 4 de outubro de 2017
Livro do mês de outubro: “Filipa de Lencastre” de Isabel Stilwell
Filipa de Portugal morreu de peste negra, tal como a sua mãe, a 15 de
Julho de 1415. Com 55 anos. No dia 25 partiam de Lisboa 240 embarcações e um
exército de 20 mil homens, entre os quais D. Duarte, o Infante D. Henrique e D.
Pedro. A Praça de Ceuta caía cerca de um mês depois. D. Filipa não esperaria
outra coisa dos seus filhos… Mulher de uma fé inabalável, conhecida pela sua
generosidade, empreendedora e determinada a mudar os usos e costumes de uma
corte tão diferente da sua, Filipa de Lencastre deu à luz, aos 29 anos, o
primeiro dos seus oito filhos. A chamada Ínclita Geração, que um dia, como ela,
partiria em busca de novos mundos e mudaria para sempre os destinos da
nação.Frei John, o tutor já tinha previsto o seu destino nas estrelas. Nasceu
Phillipa of Lancaster, filha primogénita de John of Gaunt, mas aos 29 anos
deixou para trás a sua querida Inglaterra para se casar com D. João I de
Portugal. A 11 de Fevereiro de 1387 o povo invadiu as ruas da cidade do Porto
para aclamar carinhosamente D. Filipa de Lencastre, Rainha de Portugal. Num
romance baseado numa investigação histórica cuidada, Isabel Stilwell conta-nos
a vida de uma das mais importantes rainhas de Portugal. Desde a sua infância em
Inglaterra, onde conhecemos a corte do século XIV, à sua chegada de barco a
Portugal onde somos levados numa vertigem de sentimentos e afectos, aventuras e
intrigas.
Isabel Stilwell é jornalista e escritora. A sua grande paixão por
romances históricos revelou-se em 2007, com o bestseller D. Filipa de
Lencastre, a que se seguiram D. Catarina de Bragança e D. Amélia,
com crescente sucesso. Em abril de 2012, foi a vez de D. Maria II, que
vendeu mais de 45 mil exemplares e mereceu uma edição especial para o mercado
brasileiro. Em outubro de 2013 lançou Ínclita Geração – Isabel de Borgonha
e, em 2015, a história da mãe do primeiro rei de Portugal, D. Teresa.
Fundou e dirigiu a revista Pais & Filhos, foi diretora da
revista Notícias Magazine durante 13 anos e diretora do jornal Destak
até ao final do ano de 2012, entre muitos outros projetos.
Atualmente escreve para a revista Máxima, tendo uma das suas
peças sobre a adoção em Portugal («Não amam nem deixam amar», em conjunto com a
jornalista Carla Marina Mendes) sido distinguida com o 1º Prémio de jornalismo
«Os Direitos da Criança em Notícia». Continua a colaborar mensalmente com a
revista Pais & Filhos e, quando não está a escrever, vira
diariamente os «Dias do Avesso» em conversa com Eduardo Sá, na Antena 1.
Poema do mês de outubro: Outono, de Miguel Torga
Outono
Tarde pintada
Por não sei que pintor.
Nunca vi tanta cor
Tão colorida!
Se é de morte ou de vida,
Não é comigo.
Eu, simplesmente, digo
Que há fantasia
Neste dia,
Que o mundo me parece
Vestido por ciganas adivinhas,
E que gosto de o ver, e me apetece
Ter folhas, como as vinhas.
Miguel Torga
domingo, 1 de outubro de 2017
sexta-feira, 29 de setembro de 2017
quinta-feira, 28 de setembro de 2017
quarta-feira, 6 de setembro de 2017
Livro do mês de setembro: "Terra de espíritos"
Numa
pequena cidade do Vermont, uma parcela de terra é posta à venda levantando uma
onda de protestos. Segundo os índios Abenaki, naquele terreno situa-se um
ancestral cemitério índio. Para os acalmar, o investidor que ali pretende fazer
um centro comercial contrata Ross Wakeman, um investigador do paranormal. Ross
tentou o suicídio por diversas vezes, na esperança de se ir juntar a Aimee, a
noiva que morrera oito anos antes. Mas após diversas noites a investigar, tudo
o que Ross encontra é Lia Beaumont, uma mulher misteriosa que, tal como Ross,
pretende desafiar as fronteiras que separam a vida da morte.
Assim tem
início uma extraordinária história de amor e de destino, marcada por um crime
passional. Jodi Picoult centra-se numa parte obscura e pouco conhecida da
história norte-americana, o projeto eugénico dos anos 30, para neste contexto
explorar a maneira como as coisas voltam para nos assombrar - tanto literal
como figurativamente.
Jodi
Picoult nasceu e cresceu em Long Island. Estudou Inglês e escrita criativa na
Universidade de Princeton e publicou dois contos na revista Seventeen enquanto ainda era estudante.
O seu espírito realista e a necessidade de pagar a renda levaram Jodi Picoult a
ter uma série de empregos diferentes depois de se formar: trabalhou numa corretora,
foi copywriter numa agência de publicidade, trabalhou numa editora e foi
professora de inglês. Aos 38 anos é autora de onze best-sellers e em 2003 foi
galardoada com o New England Bookseller Award for Fiction.
Poema do mês de setembro: "Ausência"
Por muito
tempo achei que a ausência é falta.
E
lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a
lastimo.
Não há
falta na ausência.
A ausência
é um estar em mim.
E sinto-a,
branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e
danço e invento exclamações alegres,
porque a
ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a
rouba mais de mim.
Carlos
Drummond de Andrade, in 'O Corpo'
quinta-feira, 20 de julho de 2017
quinta-feira, 1 de junho de 2017
Poema do mês de junho: "Ser poeta"
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Florbela Espanca
Livro do mês de junho: "A lotaria" de Patricia Wood
"As pessoas preocupam-se
muito com o futuro. A avó também me dizia o mesmo, mas eu acho que o futuro vem
de qualquer maneira, quer a gente se preocupe ou não. Se não vier, então
estamos mortos e já não precisamos de nos preocupar." (p.100)
Neste seu romance, Patricia Wood consegue fazer-nos partilhar de forma
convincente a visão do mundo de Perr L. Crandall, com o seu QI de 76. Criado
por uma avó extraordinária, Perry aprendeu a aceitar-se e a lidar com a vida à
sua maneira, mas, acima de tudo, aprendeu a confiar nos seus próprios
sentimentos. Essa capacidade virá a revelar-se da maior importância quando,
mais tarde, Perry ganha uma avultada quantia de dinheiro na lotaria. Um romance
encantador e comovente sobre o poder do amor e da confiança no lado positivo de
todas as coisas.
Este livro fala do poder do amor, da amizade genuína, do sofrimento,
das motivações humanas, da generosidade, da inteligência emocional e da
esperança.
Patricia Wood nasceu em Seattle, Washington. Começou a escrever aos 8
anos. Frequentou a Shoreline High School, formando-se em 1971. Em 1972, alistou-se
no Exército dos EUA e serviu como tecnóloga médica. Depois de servir nas forças
armadas, Wood frequentou a Northern Illinois University. Mais tarde, obteve um doutoramento
na Universidade do Havaí. Trabalhou como professora de educação especial e
ensinou ciência do mar e equitação.
Em 2 de agosto de 2007, Wood publicou “Lotaria”.
Wood, atualmente, mora num veleiro no Havaí.
terça-feira, 2 de maio de 2017
Poema do mês de maio
Quando vier a
Primavera,
Se eu já estiver
morto,
As flores florirão da
mesma maneira
E as árvores não serão
menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não
precisa de mim.
Sinto uma alegria
enorme
Ao pensar que a minha
morte não tem importância nenhuma
Se soubesse que amanhã
morria
E a Primavera era
depois de amanhã,
Morreria contente,
porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo,
quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja
real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim
seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer
agora, morro contente,
Porque tudo é real e
tudo está certo.
Podem rezar latim
sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem
dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências
para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for,
é que será o que é.
Alberto Caeiro
Livro do mês de maio - Jardim dos segredos, de Kate Morton
Em 1913 uma criança é
encontrada só, num barco que se dirigia à Austrália, com apenas uma malinha
branca contendo um livro de obscuros contos infantis. Uma mulher misteriosa
prometera tomar conta dela, mas desapareceu sem deixar rasto.
Um século depois,
acompanhamos Cassandra na sua tentativa de resolver o mistério de uma pequena
criança perdida. Um dos instrumentos que favorecem essa procura é um livro de
obscuros contos infantis do início do séc. XX, três dos quais, de uma prosa
belíssima, aparecem ao longo do próprio texto. Aparentemente, a autora destas
histórias, Eliza Makepeace, será a chave para Cassandra finalmente recuperar a
verdade sobre a origem da sua família.
Kate Morton cresceu
nas montanhas do sudeste de Queensland, na Austrália. Tem formação superior em
Teatro e Literatura Inglesa. Os seus livros estão publicados em 36 países.
O Jardim dos Segredos é o segundo romance
da autora, depois de O Segredo da Casa de
Riverton. Ambos foram alvo de várias distinções: O Segredo da Casa de Riverton venceu o Australian Book Industry
Award of General Fiction, foi finalista do Galaxy British Book Awards, foi
também recomendado pelo Richard & Judy Summer Reads Book Club 2008 e eleito
"livro do mês" pela Amazon; O
Jardim dos Segredos ganhou o Australian Book Industry Award of General
Fiction, foi também o mais vendido do ano na Austrália, bestseller do The New
York Times e "livro do mês" na Amazon.
sábado, 22 de abril de 2017
segunda-feira, 10 de abril de 2017
terça-feira, 4 de abril de 2017
Rumo à Igualdade de Género
Sessões dinamizadas pela Isabel Silva e Alexandra, técnicas do GAF (Grupo Aprender em Festa - Gouveia), em parceria com o Município de Seia, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Seia e RBEMS (Rede de Bibliotecas Escolares e Municipais de Seia).
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