domingo, 26 de maio de 2013

Livro do mês de maio


Esta é uma saga que irresistivelmente arrasta o leitor ao longo de cinco mundos, vividos e pensados através da obsessiva busca da felicidade que move os seus protagonistas.

Este romance foi concebido polifonicamente com a descrição dos vários modos de viver a amargura que medeia entre o abandono da terra e o retorno ao domínio do que é familiar.

Permitindo leituras muitíssimo subjetivas, este enredo pode constituir-se como uma peregrinação possível em tempos de escassez e de aventura.

 É também uma lição sobre o significado de regresso, que se não limita a perfazer o círculo e constitui uma visão fascinante do Portugal que todos, de uma maneira ou de outra, conhecemos.

Este livro é recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o Ensino Secundário.
 
João de Melo nasceu nos Açores, em 1949. Aos 11 anos, deixa a sua ilha natal para prosseguir os
estudos no continente, como aluno interno do Seminário dos Dominicanos, onde permanece entre 1960 e 1967. Abandonado o seminário, passa a viver em Lisboa, prosseguindo os estudos enquanto trabalha e iniciando colaborações na imprensa escrita. No Diário Popular publica o seu primeiro conto, aos 18 anos. A partir de então publicará contos, crítica literária e poemas em diversos periódicos de Lisboa e dos Açores, integrando-se na geração literária que, sediada em Angra do Heroísmo - e ligada ao suplemento literário do jornal A União - renovou a literatura açoriana contemporânea. A incorporação no exército em 1970 e a posterior ida para Angola, onde permaneceu 27 meses numa zona de guerra, marcá-lo-ão em termos pessoais e literários, sendo tema de vários livros seus, de que se destaca, na ficção, Autópsia de Um Mar de Ruínas, romance que é uma referência na Literatura Portuguesa sobre a guerra colonial. Após a revolução de Abril de 1974, João de Melo licencia-se em Filologia Românica mantendo sempre colaboração em diversas revistas literárias (Colóquio-Letras, Vértice e, mais tarde, Sílex, Ler, etc.). No início da década de 80, torna-se professor do ensino secundário, atividade em que reparte até hoje o seu tempo com a escrita literária
 

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