Lisboa, 1 de novembro de 1755. A manhã nasce
calma na cidade, mas na prisão da Inquisição, no Rossio, a irmã Margarida, uma
jovem freira condenada a morrer na fogueira, tenta enforcar-se na sua cela. Na
sua casa em Santa Catarina, Hugh Gold, um capitão inglês, observa o rio e sonha
com os seus tempos de marinheiro. Na Igreja de São Vicente de Fora, antes de a
missa começar, um rapaz zanga-se com a mãe porque quer voltar a casa para ir buscar
a sua irmã gémea. Em Belém, um ajudante de escrivão assiste à missa, na
presença do rei D. José. E, no Limoeiro, o pirata Santamaria envolve-se numa
luta feroz com um gangue de desertores espanhóis. De repente, às nove e meia da
manhã, a cidade começa a tremer.
Com uma violência nunca vista, a terra
esventra-se, as casas caem, os tetos das igrejas abatem, e o caos gera-se,
matando milhares. Nas horas seguintes, uma onda gigante submerge o Terreiro do
Paço, e durante vários dias incêndios colossais vão aterrorizar a capital do
reino.
Domingos Freitas do Amaral é diretor da
revista GQ, e cronista dos jornais Correio da Manhã e
Record. Formado em economia, e com Mestrado em Relações Internacionais na Universidade de Columbia em Nova Iorque, iniciou a sua carreira jornalística n’O Independente, tendo depois sido diretor da revista Maxmen. Como cronista, escreveu para o Diário de Notícias, Grande Reportagem e Diário Económico.
Record. Formado em economia, e com Mestrado em Relações Internacionais na Universidade de Columbia em Nova Iorque, iniciou a sua carreira jornalística n’O Independente, tendo depois sido diretor da revista Maxmen. Como cronista, escreveu para o Diário de Notícias, Grande Reportagem e Diário Económico.
Tem um blog, O Diário de Domingos Amaral,
onde escreve todos os dias. É também professor na Universidade Católica, no
curso de Economia e Gestão.
Publicou pela Casa das Letras: Amor à Primeira Vista, O Fanático do Sushi, Os Cavaleiros de São João Baptista, Enquanto Salazar Dormia, Verão Quente, Já Ninguém Morre de Amor, Quando
Lisboa Tremeu, O retrato da mãe de
Hitler e Um casamento de sonho.
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